Sinto-me completamente exausta.
Durante estes sete primeiros meses, desde que nasceu o meu verdadeiro amor, soube sempre lidar com todas as adversidades mas agora acho-me no limite.
Preciso da ajuda do meu marido mas ele apenas me arranja mais problemas por causa do filho dele, de 11 anos, que vive connosco.
Obrigada!
Mãe Sónia
Não conheço a tua história mas ao que parece andas desanimada e desgastada porque não tens ajuda que necessitas do teu marido e aindas tens problemas com o filho dele.
Nestas alturas não sabemos muito o que dizer para ajudar, no entanto o diálogo é muito importante nos casais para tentarem esclarecer as coisas. 
Tens um bebé de sete meses e tens que pensar nele. Tens que arranjar forças pelo teu bebé.
Falar de fora é fácil, mas só tu é que poderá avaliar a tua situação.
No entanto deixo-te um abraço cheio de força e coragem para seguir em frente.
Madrinha do Daniel da mamã Lucia Marques;)
O meu filhote Daniel é afilhado da mamã Lucia Marques;)
Madrinha da princesinha Beatriz da mamã Rosita;)
"Existe uma grande desproporção entre a minha urgência e a lentidão de tudo"
Oh linda, não desanimes! Tens que ter forças pelo teu bebé! Ele precisa de ti! Quanto ao filho do teu marido, olha (posso estar a ser um pouco radical) mas ele que se preocupe com os problemas do filho dele! Não ligues, não te enerves! Pelo que pude perceber estás exausta é por causa do filho do teu marido que tem 11 anos. É isso? Daqui o meu conselho, não te desgaste por causa disso. Dá atenção ao teu tesouro, ao teu verdadeiro amor (como tu dizes) e o resto é paisagem! Beijinhos e força!
Não concordo com a Rita, estares a dizer ao teu marido para ser ele a tomar conta do filho dele é criares uma divisão entre vocês. Não caias na asneira de fazer com que o teu marido sinta que tem de fazer ulguma espécie de escolha entre o filho e a mulher e o novo filho pois corres o risco de sair a perder e criar uma situação ainda pior.
Tens de parar, respirar, pensar e agir com muita calma e ponderação.
Bjokas
O afastamento entre mim e o filho do meu marido, que criei, aconteceu durante a gravidez. Achei normal porque seria a manifestação de ciúmes e algo que se resolveria facilmente. O grande problema foi quando me começou a enfrentar e a ser malcriado e o meu marido, em vez de o chamar a atenção, ainda criou um fosso maior, ficando do lado dele, chegando agora ao cúmulo de me dizer que o trato mal e o desprezo.
Assim não aguento!
Obrigada!
Voces prepararam o miudo para o surgimento de um novo elemento da familia? A gravidez foi planeada ou aconteceu? Teria sido importante terem integrado o miudo em todo o processo, conversar com ele, levá-lo a comprar coisas para o bébé, eventualmente ver uma ecografia.
Não te esqueças que ele está na pré-adolescência e sendo teu filho ou teu enteado passa por fases menos serenas...a minha colega tem uma filha dessa idade e tá numa fase em que dá mais trabalho que o irmão mais pequeno.
Se aceitaste o teu marido já com um filho deves encarar a situação e resolvê-la pois se fosse teu filho biológico não ias simplesmente virar as costas.
Mas deves mesmo para para respirar e tomar decisoes sem estares toldada por stress ou algum tipo de ressentimento.
Bjoka
Não quero ser advogada do diabo mas não terás sido tu a empurrar o teu marido nessa direcção? Quantas vezes desde que o teu filho nasceu é que disseste ao teu marido "fica com o mais novo que nós (tu e o teu enteado) vamos comer um gelado, ou ver um filmes?
É natural que o miudo tenha reacções estranhas, está na idade delas e tem noção de que tu não és mãe dele e que agora tens um filho teu, se canalizas toda a tua atenção para o teu bébé imagina o raciocinio que vai na cabeça do miudo...
Eu não acho mal que só tenhas olhos para o teu filho mas tens de ver que ao aceitar o filho do teu marido inicialmente assumiste um compromisso perante pai e filho que não deves quebrar. Tenta pensar no que farias se o pequeno fosse mesmo teu filho.
E a reacção do teu marido, enfim, se antes eram voces os 3 e as coisas andavam, agora surge o bébé e tu dizes "lida com os problemas do teu filho" é natural que ele se sinta melindrado e se calhar fique do lado do filho, afinal se não for ele a ficar quem ficará?
Espero que encontres a solução mas acredita que ela passa por unir e não por afastar.
Bjokas
Ele sempre quis ter um irmão desde pequenino, pedia-nos mas eu fui sempre adiando porque criá-lo, com todas as condicionantes, não foi nada fácil mas admito que fiz um óptimo trabalho. Agora, que toda a gente é mais madura parece que eles os dois se passaram, um a armar-se em vítima e outro em pseudo-protector, como se fosse preciso.
A integração é importante e foi minha prioridade em todas as etapas mas para que seja possível continuar seria preciso que o meu marido estivesse do meu lado para continuarmos esse trabalho, coisa a que sempre me dispus.
De salientar que já tivemos problemas graves e sempre fiquei pelo miúdo, que criei como um filho. Será possível que o meu marido não se lembre disso?
Parece que estou dentro de uma novela...
Obrigada!
Se calhar fiz-me entender mal, acho que que a nossa amiga não se deve é preocupar com o facto do miudo lhe estar a causar problemas! Não falei em ignorá-lo! Isso nunca, mas não deixar que isso a afecte! E deixar que seja o pai a resolver os problemas com o filho! Nunca falei em ignorar o rapaz ou fazer com que o pai escolha entre ele ou a mãe. Nunca disse isso! Se por acaso foi isso que pareceu, peço desculpa!
Não querendo massar-te mais dou-te alguns conselhos:
- primeiro não esqueças em momento algum que estás a lidar com uma criança;
- não confundas o "tratar de uma criança" com dar-lhe atenção, são duas coisas bem diferentes e eles sabem isso melhor do que ninguém;
- reserva algum tempo da tua semana para o miudo, escolhe um dia por semana para ires tu buscá-lo à escola e tira uma hora ou duas para lanchares com ele e fazer alguma coisa que ele goste;
- em casa procura atender às necessidades dele também, por exemplo ajuda-o a fazer os deveres de casa uma vez por semana e pergunta-lhe de vez em quando o que ele gostava de jantar;
- muito importante é envolve-lo nas actividades do irmao, banho, vestir, dar de comer.
Tenta fazer algumas dessas coisas para ver se melhora, desistir é que não é caminho para ninguém.
Bjokas
Mia,
Eu vim aqui tentar pedir ajuda.
Parece que criaste uma história diferente da minha.
Como poderia empurrar o meu marido para a a divisão familiar quando nesta família sou só e apenas eu quem faz algo para que as coisas funcionem?
Antes de tomares partidos só te tenho a dizer o seguinte: Eu morava com o meu marido quando a mãe do filho dele não quis mais tomar conta dele e fui eu quem lhe disse para vir morar connosco. Se não fosse eu, o miúdo tinha morrido de fome, porque o meu marido nessa altura esteve três anos sem trabalhar e a mãe nunca deu nem dá nada para ele!
Sempre fomos felizes mas sempre fui eu quem fiz tudo para tal.
Sobre essa cena do gelado, é uma óptima ideia, e realmente durante 5 meses fiquei em casa com o mais pequeno e a tratar do mais velho, coisas que continuo a fazer, apesar de trabalhar.
Saberás concerteza o tempo disponível de uma mãe de dois filhos que não tem a ajuda do marido para nada?
Quem te disse que eu canalzo toda aminha atenção para o mais pequeno? Infelizmente Às vezes fico triste por nem lhe dar a atenção que ele merece, porque é a simpatia em pessoa.
Estava a tentar seguir as tuas ideias mas realmente percebo que deves estar a falar doutra história qualquer...
Motasonia, não estou a falar de outra historia qualquer e relativamente à questão "quem te disse que eu canalzo toda aminha atenção para o mais pequeno" não disseste que dás ou deixas de dar, simplesmente tentei colocar-te as questões de forma a pensares no que talvez (e sublinho o TALVEZ) os outros estejam a pensar, não estou como pensas a tomar partidos. Ninguém disse que és má para o miudo ou que não fizeste tudo o que podias por ele até hoje, nada disso, mas tens de entender que uma criança com 11 anos não vai pensar que tem de compreender a situação actual porque graças a ti ele não passou fome...é uma criança. Só estou a tentar ajudar e sinceramente acho que as sugestoes que te dei são tão boas para a tua história como para histórias melhores ou piores porque na realidade isso é simplesmente aquilo que deviamos fazer e que por muitos motivos por vezes não conseguimos. É muito ingrato mas pessoas no teu papel tÊm de ter o dobro de atenção a isso porque a criança do outro lado pode desenvolver sentimentos que um filho biológico não teria pelo simples facto de eles não serem efectivamente filhos.
Quanto a eu saber o que é não ter ajudas, sim sei, infelizmente não tenho familia para me ajudar e faço tudo sozinha mas tou habituada, pois aos 14 anos já ajudava a tomar conta da casa, do meu irmao mais novo e do negocio dos meus pais.
Bjokas e muito boa sorte
