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8 formas de se preparar financeiramente para a chegada de um filho

Preparar financeiramente a chegada de um filho

De Mãe para Mãe e Doutor FinançasUm artigo Doutor Finanças


A chegada de um filho é sempre um momento de mudança. Por isso, é muito importante que se prepare, com a maior antecedência possível, para a chegada do novo membro da família. Um bebé, não só vai alterar a sua rotina, como também vai levar a um aumento das suas despesas. Despesas essas que, na verdade, começam logo no momento em que sabe da notícia.

Deste modo, trouxemos algumas dicas que podem ajudá-la a gerir melhor, não só o futuro da família, como também o futuro da carteira.


  1. Faça um orçamento familiar
  2. Quando a família cresce, cresce a felicidade, mas também crescem as despesas. Por isso, é fundamental planear e contemplar estas novas despesas no seu orçamento familiar.

    Este planeamento vai ajudá-la a perceber exatamente onde gasta o dinheiro e se precisa de fazer alguns ajustes. Isto é, pode ser necessário cortar em alguns gastos atuais para conseguir ter mais rendimento no final do mês para as despesas com o novo membro.


  3. Faça uma lista, compare preços e aproveite as promoções
  4. Embora queira dar o melhor ao seu bebé, isso não significa que tenha de comprar tudo ou até mesmo recorrer às marcas mais caras. Para ajudá-la nesta tarefa, escreva uma lista com tudo o que é realmente essencial para os primeiros meses de vida do bebé – aqui destacamos os essenciais para o primeiro semestre.

    Depois da lista feita, pesquise e compare preços. É inevitável que lhe venham à cabeça os nomes de algumas marcas mais conhecidas de bebé e que, devido à popularidade, considere mais seguras – mas isto não é necessariamente verdade. Procure saber se existem outras marcas que têm os produtos que procura e a preços mais acessíveis.

    Esteja também atenta às promoções, seja de roupa, de acessórios ou até mesmo de fraldas. Por exemplo, aproveite as promoções para comprar vários pacotes de fraldas, de vários tamanhos - no entanto, não exagere nas quantidades. Faça contas para evitar comprar mais do que o necessário. Por norma, um recém-nascido gasta, em média, 8 fraldas por dia e o tamanho mais pequeno vai servir, mais ou menos, até ao seu segundo mês de vida.


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  5. Vai fazer um babyshower?
  6. O babyshower, ou chá de bebé em português, é um momento em que os pais celebram a vinda do bebé junto de familiares e amigos. Nestes eventos, é comum os pais fazerem uma lista de prendas úteis para o futuro. Portanto, se pretende fazer, ou já fez, um babyshower, deve eliminar da sua lista (e do orçamento) tudo aquilo que precisava, mas já foi oferecido.


  7. Pondere reutilizar ou comprar em segunda mão
  8. Berços, cadeiras de bebés, carrinhos ou até imobiliário, entre outros exemplos, são produtos utilizados durante pouco tempo, pelo que é fácil encontrá-los em segunda mão. Estão quase sempre em excelentes condições e, muitas vezes, a menos de metade do preço. Já existem até lojas de segunda mão especializadas em produtos e roupas para crianças.

    Veja também junto da sua família ou do seu grupo de amigos, se têm acessórios guardados ou até algumas roupas que lhe possam emprestar. Como os bebés crescem depressa, a maioria da roupa usada está praticamente nova e não foi utilizada por mais de dois ou três meses.


  9. Não se esqueça do seguro de saúde
  10. Ter um seguro de saúde pode parecer mais uma despesa no final do mês, mas, na verdade, vai permitir-lhe poupar bastante. Até porque os gastos com a saúde aumentam a partir do momento em que o teste de gravidez é positivo. Consultas, exames, suplementos e ecografias podem ter um grande peso no orçamento familiar, especialmente se optar por acompanhar a gravidez no serviço médico privado.

    Se vai optar por esta via e tem já um seguro de saúde, é importante que ​verifique se este cobre o parto.Caso não cubra, deve ter em atenção o valor que esta cobertura extra vai ter. E se, por outro lado, ainda não tem um seguro de saúde, mas pretende fazê-lo, não se esqueça do período de carência.

    Tenha em atenção que as despesas relativas à saúde não terminam com o nascimento do bebé. Se optou pelo privado e pretende que o seu filho lá continue a ser acompanhado, vai ter de contabilizar vacinas e consultas, por exemplo. Por isso, pondere fazer um seguro de saúde para o seu bebé, pois, para além de ficar mais protegido, a sua carteira também vai agradecer.

    Saiba ainda que, no caso dos bebés recém-nascidos, se forem incluídos num contrato onde a pessoa segurada é, pelo menos um dos pais, logo nos primeiros 30 dias, não vai existir qualquer período de carência, nem a necessidade de preencher qualquer questionário. A partir do primeiro mês de idade, não é exigido que um dos pais esteja integrado no seguro. Contudo, neste caso, pode existir um período de carência e ser necessário o preenchimento do questionário de saúde.

    Relembramos também que os menores de 18 anos têm acesso gratuito ao Sistema Nacional de Saúde, bem como ao Plano de Vacinação sem qualquer custo.


  11. Tome decisões sobre a licença de parentalidade
  12. O ideal é que as decisões acerca da licença sejam tomadas antes do nascimento do bebé, uma vez que vão ter impacto no seu orçamento familiar.

    A licença pode ser de 120 ou 150 dias, acrescendo mais 30, se for partilhada. Caso opte pela modalidade de 120 dias (com ou sem partilha), vai receber 100% do valor de referência. Se optar por usufruir de 150 dias de licença, recebe 80% da remuneração de referência; e se escolher usufruir de mais 30 dias partilhados, este valor sobe para 83%.

    O valor de remuneração de referência é calculado com base nos valores brutos de recebimento e não inclui subsídios (de refeição, de natal ou de férias) nem bónus ou outros recebimentos complementares. Assim, profissionais cujo rendimento tenha uma grande componente variável podem ver este valor substancialmente reduzido.

    Pode descobrir mais sobre a licença de parentalidade e as suas modalidades, neste artigo.


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  13. Vai ter custos com infantário?
  14. Ainda antes de a licença de maternidade terminar, a família tem decisões muito importantes a tomar, nomeadamente, se a criança vai ficar em casa com um dos pais, com os avós ou um outro cuidador. Será necessário inscrevê-la num infantário? Se sim, este gasto também deve estar presente no orçamento familiar.

    Para evitar surpresas, verifique se existem listas de espera para o infantário que pretende. Muitas famílias optam por, mesmo ainda durante a gravidez, visitar as principais instituições na sua área de residência e efetuar a inscrição.


  15. Conheça os apoios à natalidade
  16. O Governo tem vindo a alargar os apoios à natalidade. Fazem parte desses apoios: deduções no IRS, majoração do abono de família, apoio para famílias monoparentais e famílias numerosas. Alguns municípios oferecem também um desconto no IMI às famílias com filhos. Tem ainda o direito ao abono de família pré-natal a partir da 13.ª semana da gravidez. As mães que vivam sozinhas, ou só com crianças ou jovens, recebem mais 35%. Se ficar impedida de trabalhar devido a risco clínico, também pode pedir um subsídio por risco clínico durante a gravidez. Uma vez que estes são apenas alguns dos apoios, é essencial que esteja informada sobre os restantes, para saber quais os seus direitos e os do bebé.

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