Segundo filho

Querer ter o segundo filho...vontade de ambos, estabilidade profissional e financeira

Marta Daniela Pinho escreveu:

Na verdade eu acho que toda esta indecisão se deve á minha idade (38) e já tenho uma filha com 13.

Eu tive o meu filho com 36 e ainda quero ir ai segundo. Nao sei onde está o problema da idade. Tem 38, está em idade reprodutiva, nao tem 58!
.
No meu caso, quero ter porque sim, porque tenho vontade, adoro ser mae, acho bom ter irmaos e porque sei que serei mais feliz ainda.

Por aqui a decisão foi querermos.
Ter 38 não me iria impedir só por si, já se tivesse uma filha tão grande...era capaz de hesitar mais, mas é tudo muito pessoal. Agora estou grávida do 3o com 40anos, tenho o mais novo com 4 anos e já me estava a sentir um pouco "fora de coisinhas de bebé". Se não tivesse acontecido e já estava a desistir da ideia ou pelo menos já me estava a começar a custar voltar ao ritmo de ter um bebé em casa. Nunca me custou passar noites sem dormir(e os meus dois foram difíceis) e não me sinto absolutamente preparada para voltar ao mesmo ritmo de 3 anos sem dormir 🤦
Se querem e podem, acho que está na hora, também não convém ficaram uma eternidade a decidir.

MisaL escreveu:

Por aqui a decisão foi querermos.
Ter 38 não me iria impedir só por si, já se tivesse uma filha tão grande...era capaz de hesitar mais, mas é tudo muito pessoal. Agora estou grávida do 3o com 40anos, tenho o mais novo com 4 anos e já me estava a sentir um pouco "fora de coisinhas de bebé". Se não tivesse acontecido e já estava a desistir da ideia ou pelo menos já me estava a começar a custar voltar ao ritmo de ter um bebé em casa. Nunca me custou passar noites sem dormir(e os meus dois foram difíceis) e não me sinto absolutamente preparada para voltar ao mesmo ritmo de 3 anos sem dormir 🤦
Se querem e podem, acho que está na hora, também não convém ficaram uma eternidade a decidir.

Pode ser que este bebé seja daqueles dorminhocos, que dormem a noite toda desde que nascem!

Pode, mas... 🤣
A ver pela amostra é só mais uma fotocópia, não deixa fazer ecos, não para um segundo, não consigo dormir com tantos saltos, já devo ter um rim pisado e duas costelas partidas e nem meio kilo tem.

Anotski85 escreveu:

MisaL escreveu:Por aqui a decisão foi querermos.
Ter 38 não me iria impedir só por si, já se tivesse uma filha tão grande...era capaz de hesitar mais, mas é tudo muito pessoal. Agora estou grávida do 3o com 40anos, tenho o mais novo com 4 anos e já me estava a sentir um pouco "fora de coisinhas de bebé". Se não tivesse acontecido e já estava a desistir da ideia ou pelo menos já me estava a começar a custar voltar ao ritmo de ter um bebé em casa. Nunca me custou passar noites sem dormir(e os meus dois foram difíceis) e não me sinto absolutamente preparada para voltar ao mesmo ritmo de 3 anos sem dormir 🤦
Se querem e podem, acho que está na hora, também não convém ficaram uma eternidade a decidir.

Pode ser que este bebé seja daqueles dorminhocos, que dormem a noite toda desde que nascem!

Apenas por querer 🤷🏻‍♀️

Sempre disse que queria ter dois filhos e o meu marido também, a única entrave seria a idade de diferença, que para nós menos de 4 anos era impensável. Falamos, e fomos ao 2, a minha filha fez os 4 este mês e o próximo vem agora nos finais de outubro

Querer ter um segundo filho e achar que ter irmãos é uma coisa positiva. Ter um segundo filho (ao contrário do terceiro) nunca foi uma questão, mas algo que estava definido desde o início. Percebo a preocupação da idade e da diferença de idades para a filha que já tem porque, de facto, seriam aspectos que a mim me causariam muitas dúvidas. Nunca me vi a ter filhos depois dos 35, nem filhos com grandes diferenças de idades, mas também por isso avançámos mais cedo para o segundo. Se, por algum motivo, isso não tivesse sido possível, não sei se com a mais velha já crescida estaria disposta a voltar a ter um bebé. Neste momento, voltar à fase de bebés estaria totalmente fora de questão, gosto da tranquilidade que já temos, mas talvez pensasse de forma diferente se ainda não tivesse concretizado o sonho de ter um segundo filho. Se é algo que querem e têm condições para isso, força. É mais provável que se arrependa de não o ter feito do que o contrário.

Está a correr bem, obrigada, a mais pacífica de todas.
Eu acho que esse caso seria pior, pelo menos uma pessoa já está habituada se o 1o não é fácil.

Marta Daniela Pinho escreveu:

MisaL escreveu:Por aqui a decisão foi querermos.
Ter 38 não me iria impedir só por si, já se tivesse uma filha tão grande...era capaz de hesitar mais, mas é tudo muito pessoal. Agora estou grávida do 3o com 40anos, tenho o mais novo com 4 anos e já me estava a sentir um pouco "fora de coisinhas de bebé". Se não tivesse acontecido e já estava a desistir da ideia ou pelo menos já me estava a começar a custar voltar ao ritmo de ter um bebé em casa. Nunca me custou passar noites sem dormir(e os meus dois foram difíceis) e não me sinto absolutamente preparada para voltar ao mesmo ritmo de 3 anos sem dormir 🤦
Se querem e podem, acho que está na hora, também não convém ficaram uma eternidade a decidir.

E a gravidez como está a correr?
Pode ser que seja sossegadinho. 😂
A mim pode me acontecer o contrário, a primeira um sossego e o segundo não. 😂😂😂

Nunca pus a hipótese de me ficar por um filho, tinha de ser sempre dois, detestei crescer filha única mas sendo sincera detestei ainda mais ganhar uma irmã quando tinha 12 anos, tinha de tomar conta dela; perdi o meu quarto que sempre foi só meu, , hoje em dia não tenho nada em comum com ela, e costumo dizer que até os pais são diferentes, porque tivemos criações totalmente diferentes..

Posso dar só uma perspetiva diferente sobre a diferença de idades. O meu marido tem uma irmã 11 anos mais nova, e ela sempre foi a luz do rapaz. Adora-a. Recorda imensas vezes a fase de bebé da irmã, de brincar com ela ao longo de toda a infância, ja ele era adolescente. Nao só tem uma relacao muito positiva com a irmã agora, como sempre teve.
Acho que as coisas podem correr muito bem, mesmo com uma filha pre adolescente como mana mais velha. Depende de muitos fatores.

Eu tenho uma diferença de 6 anos do meu irmão, eu nunca pedi um irmão aos meus pais, mas posso dizer que o facto de termos essa diferença de idade nunca discutimos, tínhamos interesse diferentes. Quando ele era bebé achava piada mudar a fralda e dar o biberon, quando começou a crescer eu estava a entrar na pré adolescência e não tinha interesse nos brinquedos. Ou seja nunca houve aquela briga por um brinquedo, ou por um livro. Como foi mencionado, ele me via como um mini adulto, ele idolotrava-me.
Quero dizer com isso que por vezes grande diferença, é verdade que custa voltar às noites mal dormidas e fraldas, pode não ser tão mau.
Se tudo correr bem 🙏🏻 os meus filhos terão 7 anos de diferença, posso dizer que o mano já a ama e está constantemente a dizer que vai dar isto ou aquilo a mana. Está constantemente a dar festinhas na minha barriga ☺️❤️ acho que vão se amar incondicionalmente ❤️🙏🏻

O meu marido tem 14 anos de diferença do irmão mais novo, também adorava brincar, tomar conta, ir buscar a escola o irmão.
O irmão mais novo também adorava irmão. Ainda hoje são muito cúmplices, meu marido com 35 anos e o irmão com 21

Tive o segundo filho porque queria dar um companheiro ao meu filho, queríamos e tínhamos condições para isso. Além disso precisava d fazer as pazes comigo (culpava me do primeiro parto ter corrido menos bem). O segundo parto foi mto bom.
Só não tenho o terceiro filho por causa do segundo filho. 😅
Ele é tão traquinas e refilao. Está sempre a inventar coisas. Ainda esta semana me disse para não ter bebés porque choram muito e gastam muitas fraldas. Curioso que achei o primeiro ano bem mais facil (passou, esqueci).
Agora a sério, desta vez o relógio biológico não está a pedir bebés. Na primeira e segunda vez pedia, e muito!! Basicamente é isso.
Temos condições económicas para mais um, mas...

a_lola escreveu:

Eu tenho uma diferença de 6 anos do meu irmão, eu nunca pedi um irmão aos meus pais, mas posso dizer que o facto de termos essa diferença de idade nunca discutimos, tínhamos interesse diferentes. Quando ele era bebé achava piada mudar a fralda e dar o biberon, quando começou a crescer eu estava a entrar na pré adolescência e não tinha interesse nos brinquedos. Ou seja nunca houve aquela briga por um brinquedo, ou por um livro. Como foi mencionado, ele me via como um mini adulto, ele idolotrava-me.
Quero dizer com isso que por vezes grande diferença, é verdade que custa voltar às noites mal dormidas e fraldas, pode não ser tão mau.
Se tudo correr bem 🙏🏻 os meus filhos terão 7 anos de diferença, posso dizer que o mano já a ama e está constantemente a dizer que vai dar isto ou aquilo a mana. Está constantemente a dar festinhas na minha barriga ☺️❤️ acho que vão se amar incondicionalmente ❤️🙏🏻

Só esclarecer que, da minha parte, quando digo que nunca quis filhos com muita diferença de idade não é, de todo, por achar que se tornam menos amigos ou que gostam menos uns dos outros. Acho que isso depende muito mais do bom funcionamento familiar do que de qualquer outra coisa. Acho é que (acho não, tenho a certeza) o tipo de relação que se cria é muito diferente, mais maternal, do pequeno admirar o mais velho e o mais velho vê-lo como um bebé a cuidar e proteger, e menos a relação típica de irmãos, de igual para igual, com tudo o que tem de espectacular e com todas as discussões e lutas diárias, que são também uma parte importante do que é crescer com irmãos. E eu, pessoalmente, procurava este segundo tipo de relação para os meus filhos, daí ter definido um intervalo máximo de 5 a 6 anos entre o mais velho e o mais novo. Isto não quer dizer que ter uma diferença grande seja mau ou sequer que seja necessariamente pior, apenas diferente. No final, numa família equilibrada, vai sempre haver espaço para o amor e cumplicidade entre irmãos, mesmo que numa fase inicial detestem ter de deixar de ser filhos únicos (o que aos 13 anos é sempre uma forte possibilidade e algo para que têm de estar preparados ao avançar).

Não há qualquer evidência que é melhor mais ou menos diferença, que não querem, mas que depois vão adorar, que querem muito ter irmãos e que ser assim para sempre... Acho um mau princípio fazermos opções com base num controlo que não é nosso. O importante é se os pais querem, se têm vida, se têm mais condições para terem pouca diferença de idades ou é melhor aguardar e por aí fora, se têm logística para uma ou outra organização.
Depois a vida segue outro rumo, o dos irmãos, a da personalidade deles, se vão ou não terem interesses em comum cabe-lhes a eles. Nós podemos e devemos gerir a relação, incutir a união e o amor, mais do que isso será com eles.
Já é tão difícil fazermos a nossa parte, tomarmos as nossas decisões de casal que fazê-lo com base em princípios que não são certos e que nem dependem de nós... pode correr tão bem, como correr tão mal.