Temos uma bebé de 22 meses. Desejada e conseguida sem esforço. Simplesmente deixei o anticoncepcional em fevereiro, análises e tudo o que dizia respeito, namoro intenso mas sem planeamento e pufas, em junho do mesmo ano, engravidei.
O meu marido sempre quis ter filhos com idades próximas e eu também mas, não me importaria de ter um segundo tendo a minha primeira já 3 aninhos, por exemplo.
Em maio do ano passado fiz novamente todas as análises e novamente tudo bem, então, deixei o anticoncepcional. Em setembro fui à urgência e tinha um quisto de 8cm num ovário.
Em consulta com a minha médica, aconselhou a voltar a tomar a pílula, para que o quisto pudesse desaparecer, apesar de irmos contra o meu desejo de tentar uma gravidez, pelo menos por três meses. Em dezembro voltaria a tentar.
Em outubro deixei de ter menstruação, passa novembro e nada, passa dezembro e nada e deixei a pílula. Fiz um teste e negativo. Início de janeiro fiz novo teste e novo negativo. Vou à urgência e confirmam que não há gravidez e que o quisto de 8cm desapareceu e agora tenho um de três, no outro ovário.
Em nova consulta, receitou-me comprimidos para vir a menstruação (tomar durante 10 dias) e um suplemento para estimular a ovulação e, namorar intensamente. Se até agosto não engravidar, prescreve medicação para estimular a ovulação e, há o risco de gémeos.
Até agosto parece tanto tempo, ainda por cima, tendo eu 38 anos.
Gémeos... Não me importo, aliás, venham eles, do que não ter mais nenhum.
Com esta ausência de menstruação, até já me passou pela cabeça que fizesse parte da percentagem mínima das mulheres que têm menopausa precoce.
Sempre me fez confusão o namorar intensamente olhando para calendários e contagens etc mas...se calhar, tenho que conometrar melhor, afinal, estou a lutar contra o tempo.
Agora é esperar pela menstruação e iniciar o suplemento e namorar, no tempo que a nossa bebé permitir.