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Desenvolvimento criança poliglota (3 idiomas)

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fmmartins -
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Desde 14 Dez 2016

MariaRS27 escreveu:
Na escola (privada) do meu filho há uma sala mista, conheço vários privados que têm, e ha mts correntes que defendem vantagens pq permite às crianças agruparem se por nível de desenvolvimento e nao por idade, algo que muitas vezes não é correspondente. Além disso mais novos conviverem c mais velhos puxa por eles e com os mais velhos tb se desenvolvem outras capacidades, promove mt a cooperação. Não é assim tão óbvio q se deva separar por idades para a pedagogia. As educadoras têm q se adequar claro, mas é possível.

Sim, é isso. Com 25 crianças, algumas nem 3 têm, outras já com 6 anos feitos... talvez até seja mais fácil assim, digo eu. Eu acho-a exigente, quando vejo as avaliações que faz. A verdade é que eles estão todos com um desenvolvimento e autonomia bons (segundo o que nos disse na última reunião).

fmmartins -
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Desde 14 Dez 2016

carlabrito escreveu:

carlabrito escreveu:
Ana Maria Costa1 escreveu:
carlabrito escreveu:
fmmartins escreveu:
Ana Maria Costa1 escreveu:
fmmartins escreveu:O menino está em Espanha e num colégio, o programa deve ser diferente de cá. No entanto a minha filha está no Jardim de Infância público português cá da aldeia e a educadora já lhes ensinou a escrever algumas palavras, escreve o abecedário, números e faz alguns cálculos simples (mentalmente). Depende muito das educadoras também. Ao princípio também achei o escândalo...

Mas olhe que não é isso de todo que se espera do pré-escolar. Uma coisa é preparar para que no 1 ciclo possam aprender a ler e a escrever outra é que o façam no jardim de infância! Há tantas outras competências a adquirir lá, eu não gostaria do método dessa educadora.Também me lembro da Carla andar à procura de escola e ter achado aquela muito militarista, pois se calhar é mesmo!

Mas o que é que eu posso fazer em relação a isso? Vou mudar de escola? Ela adora a educadora.
Eu não estou lá mas creio que a senhora não obrigue as crianças mais pequenas. Possivelmente está a dar aos mais velhos e outros vão de arrasto e se é assim eu não vejo mal. Faz-me alguma confusão mas fazer o quê? Meter umas palas na miúda? São salas mistas dos 3 aos aos 6...

Salas mistas dos 3 aos 6???
Mas isso ainda existe?
Qual a razão de ser assim? E a professora consegue dar conta do recado? Porque as necessidades são tão distintas nessa faixa etária...

Peço desculpa Carla tinha ideia que tinha escolhido a escola mais militar.... e sim as salas mistas são cada vez mais comuns.

Não tem problema

Eu tremi quando nessa outra escola me disseram que o principal objetivo deles era a excelencia académica.
Nao me lembro onde esta o post que eu escrevi, mas está a vir-me à ideia uma lista de coisas que eles me disseram:
- quando chegam aos 6 ja sabem ler e escrever
- qd chegam aos 6 já sabem tocar pelo menos um instrumento entre flauta, violino e guitarra (acho)
- têm aulas de filosofia e historia de espanha (algo assim....)
E havia mais coisas.
Agora que penso eu fui como o Henrique..... nesta altura ja so estava em frente à pessoa que me estava a apresentar essa escola. Ja estava desconectada!

😂 quantas vezes isso me acontece também 🤦‍♀️

carlabrito -
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Desde 30 Maio 2017

Bom, ontem entao fomos à pediatra.
Ela nao estava bem atualizada sobre a questao dos idiomas. Falámos nisso no inicio quando chegámos a Espanha mas como até agora nunca foi um tema "preocupante", tambem nao tinhamos falado mais no assunto.
Ela quer crer que é apenas a dificuldade normal por estar a ter 3 idiomas distintos com o mesmo nível de aprendizagem (100%).
Ela conversou com ele (em espanhol), fez imensas perguntas e ele percebeu tudo e respondeu a tudo corretamente. Foram perguntas curtas. Deu para confirmar que ele compreende o que lhe dizem. No entanto, o Henrique nao fez contacto visual com ela (ou fez muito pouco).
Mas eu referi na minha opiniao que era porque ele estava meio envergonhado. Nao lhe respondia tao solto como é habitual.
Conclusao: segundo ela, a primeira coisa a fazer é ir a uma consulta de neurocirurgia e avaliar. So depois se pode pensar no que fazer, caso seja necessario fazer alguma coisa.
Infelizmente estas consultas de neurocirurgia nao sao cobertas por nenhum seguro.
Ja marquei essa consulta, mas so para daqui a 2 semanas.
Até lá vamos normalmente. O que for será.
Sinceramente, nao acho que haja nenhum atraso neurológico, mas eu tb nao sou especialista e pode me passar alguma coisa ao lado que nao tenho capacidade para ver. Mas sinto que nao há.
Depois, eu acredito que este "atraso na fala" se deve de facto aos idiomas.
Agora.... se se pode fazer alguma coisa para o ajudar a desenvolver, acho que sim. Alguma coisa para o estimular acho que nao fará mal nenhum.
Se vale a pena fazer ou deixar andar? Pois que nao sei.
Nós em casa também já estamos mais alertas e sensíveis ao tema. Todos os dias falávamos com ele e perguntávamos coisas do dia. Para precisamente faze-lo falar (e porque gostamos tambem de o ouvir contar coisas da sua vida). Mas agora vamos fazer um reforço.
Seguimos mamissss.

MariaRS27 -
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Desde 07 Maio 2018

Neurocirurgia?! A que propósito?!

carlabrito -
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Desde 30 Maio 2017

MariaRS27 escreveu:
Neurocirurgia?! A que propósito?!

Nenhum! Eu é que me enganei a escrever! Tolinho
Neurologia!

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

MariaRS27 escreveu:
Neurocirurgia?! A que propósito?!

Para fazer uma lobotomia às boa moda de antigas 😂🤪🤣

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

Sansa escreveu:

MariaRS27 escreveu:Neurocirurgia?! A que propósito?!

Para fazer uma lobotomia às boa moda de antigas 😂🤪🤣


* à e antigamente
Que nervos este tlm me dá que não assume à, muda sempre para às....🤬

MariaRS27 -
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Desde 07 Maio 2018

Fiquei um bocado assustada, mas podia ser diferente daqui 😂
Eu acho que tem mesmo a ver com esse contexto das línguas, isso está descrito. O que também se recomenda é que não se desvalorizem preocupações significativas com base nessa circunstância. Mas sinceramente não me parece que o que foi descrito seja significativo, mas nada como ser avaliado, penso que o devem fazer é o que se faz aqui numa avaliação de desenvolvimento, não propriamente à procura de algo neurológico MAs avaliar se de acordo com a idade.
Relativamente ao contacto ocular tb acho difícil ter escapado até aqui, mais alguém já tinha reparado nisso, nomeadamente em casa ou não escola? Pode mesmo ser por timidez.
Dêem notícias depois 🙂

carlabrito -
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Desde 30 Maio 2017

MariaRS27 escreveu:
Fiquei um bocado assustada, mas podia ser diferente daqui 😂
Eu acho que tem mesmo a ver com esse contexto das línguas, isso está descrito. O que também se recomenda é que não se desvalorizem preocupações significativas com base nessa circunstância. Mas sinceramente não me parece que o que foi descrito seja significativo, mas nada como ser avaliado, penso que o devem fazer é o que se faz aqui numa avaliação de desenvolvimento, não propriamente à procura de algo neurológico MAs avaliar se de acordo com a idade.
Relativamente ao contacto ocular tb acho difícil ter escapado até aqui, mais alguém já tinha reparado nisso, nomeadamente em casa ou não escola? Pode mesmo ser por timidez.
Dêem notícias depois 🙂

Estou segura que é timidez, quando ele percebe que esta a ser avaliado.
Socialmente ele é todo despachado. Sem nenhum problema.
Em casa e fora de casa.
Mas claro que é uma criança e há um ou outro momento em que se sente envergonhado.
Nao vou deixar que insistam em avaliacoes que sao feitas em circunstancias especiais, em que as crianças sentem e nao mostram tudo o que valem.
Vamos ver... parte por parte.

fmmartins -
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Desde 14 Dez 2016

Que corra tudo bem e depois dá notícias do Henrique.

carlabrito -
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Desde 30 Maio 2017

Bom dia mamis!
Entao hoje foi a primeira consulta de Neurologia.
Estivemos mas de 1h lá dentro, mas eu nem dei conta. Foi super tranquilo.
Desde que entrámos que deixámos que fosse ele mais a falar do que nós, para interagir com a médica. A médica era bastante boa, tranquila e simptática (para nós e para ele).
Lá lhe fiz um resumo da situaçao e depois foi interagir com ele.
Por acaso ela teve oportunidade de o avaliar em diferentes situacoes.
Ela falava com ele em espanhol e ele sempre correspondeu.
Nós falámos em portugues e houve momentos em que foi necessário o Henrique dar uma explicacao mais "complexa".
Conclusao: a medica está de acordo comigo. O cenário descrito pela escola no relatorio é mais "negro" do que a realidade. Falando em Espanhol.
E a verdade é que em Português connosco, o Henrique tem um discurso totalmente fuído e completo (temos notado um grande progresso nestas ultimas semanas / 2-3 meses).
É verdade que em Espanhol ele não está bem. E é aí que vamos "atacar".
Vai fazer sessoes de terapia de fala para o ajudar a desenvolver o vocabulario e a sua capacidade de expressar. Na escola relataram algumas sílabas que ele tem dificuldade, o que nao é de estranhar porque ele esta a aprender uma lingua nova, e essas sílabas di-las bem em portugues.
Entao vamos ajuda-lo em Espanhol, com uma terapeuta para que tal como disse, o ajudemos a progredir com um acompanhamento mais direcionado e focado nas dificuldades dele, e por outro lado poderá saltar à vista algum problema neurológico nao detetável assim numa primeira consulta.
A nível de exames, apenas prescreveu análises ao sangue, completas. Glucose, gluten, ate!
Em casa vamos continuar com o português, mas vamos cortar o inglês (na TV....).
Fora isso, a médica nao está preocupada com mais nada.
Vou marcar a primeira sessao com a terapeuta e em três meses voltamos à neurologa.
Outra coisa que eu pretendia e a neurologa também, é que estas sessoes de terapia sejam feitas fora da escola.
A escola tem todo este tipo de serviços incorporados (pagos à parte, claro), o que a nível de logistica é otimo, mas quero ouvir uma opiniao externa, isenta.
Vamos com calma.
Vou dando noticias quando houver novidades.

Ana Maria Costa1 -
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Desde 01 Fev 2019

É perfeitamente natural que ainda não fale bem espanhol, na idade dele muitos ainda não falam bem uma lingua quanto mais duas ou tres!

carlabrito -
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Desde 30 Maio 2017

Olá mamãs.
Então venho contar as novidades.
Eu tenho a andado a pensar no sentido da vida, à medida que me têm chegado estas pérolas (estou a gozar... ).
Mas são pérolas atrás de pérolas!
Eu penso sim, é se tudo o que me tem acontecido desde que cheguei a Espanha é frequente. Porque eu não estava à espera de lutas deste género.
O meu último comentário foi de 10 de Março.
Na semana passada fizemos uma revisao com a Neurologista.
Sinceramente nao sei como consegue avaliar muito bem o Henrique com consultas de 2 ou 3 em 2 ou 3 meses, mas tudo bem. Ela é que é a especialista.
Saímos de lá com o resultado de que o via muito melhor, a progredir. E era continuar com as sessoes de terapia da fala.
Na semana passada tambem pedi um relatorio atualizado à terapeuta, porque hoje de manhã íamos fazer uma tutoria com a professora do henrique e eu queria levar um relatorio atualizado.
Relatorio que fala nas dificuldades que ainda tem, mas que é seguir com as sessoes de terapia.
Recordo que nestas sessoes, ele basicamente tem como que umas explicaoes de Espanhol, e desenvolver a sua forma de expressar.
Treinam alguns pontos fracos dele, que na escola nao tem tanto apoio porque a professora nao esta dedicado só a ele.
Entao hoje o pai chega com ele de mais uma sessao, e lança-me esta pérola:
"A terapeuta diz que o Henrique tem falta de atençao e quer começar medicação".
Não vou comentar mais nada.
A partir daqui, passo a bola para vocês!
Go!

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

LOLOLOL!
É tudo muito à frente em Espanha!
Não... Não é assim que se processa.
Primeiro é feito um diagnóstico se vocês acharem que querem um diagnóstico.
No caso da minha filha, aí da não vai ser feito porque não é necessário, para já.
Quando acharmos que é importante apresentar um diagnóstico, daremos então início ao processo de avaliação, e será ela a decidir se quer ou não tomar medicação.
Para já, a falta de atenção é trabalhada com outros recursos.
A facilidade com que se sugere dar drogas a uma criança...

marlene1987 -
Offline
Desde 13 Out 2019

Sansa escreveu:
LOLOLOL!
É tudo muito à frente em Espanha!
Não... Não é assim que se processa.
Primeiro é feito um diagnóstico se vocês acharem que querem um diagnóstico.
No caso da minha filha, aí da não vai ser feito porque não é necessário, para já.
Quando acharmos que é importante apresentar um diagnóstico, daremos então início ao processo de avaliação, e será ela a decidir se quer ou não tomar medicação.
Para já, a falta de atenção é trabalhada com outros recursos.
A facilidade com que se sugere dar drogas a uma criança...

Concordo com quase tudo menos a parte em que diz que será ela a decidir se toma a medicação ou não. Se e necessário só tem que tomar ponto. Ou se a miúda tiver com uma infecção tbm vão dar a escolher se toma ou não?

Sansa -
Offline
Desde 18 Jan 2018

marlene1987 escreveu:

Sansa escreveu:LOLOLOL!
É tudo muito à frente em Espanha!
Não... Não é assim que se processa.
Primeiro é feito um diagnóstico se vocês acharem que querem um diagnóstico.
No caso da minha filha, aí da não vai ser feito porque não é necessário, para já.
Quando acharmos que é importante apresentar um diagnóstico, daremos então início ao processo de avaliação, e será ela a decidir se quer ou não tomar medicação.
Para já, a falta de atenção é trabalhada com outros recursos.
A facilidade com que se sugere dar drogas a uma criança...

Concordo com quase tudo menos a parte em que diz que será ela a decidir se toma a medicação ou não. Se e necessário só tem que tomar ponto. Ou se a miúda tiver com uma infecção tbm vão dar a escolher se toma ou não?


Estamos a falar em drogas! Não estamos a falar em antibiótico!
Sabes qual é a medicação que é dada para melhor a concentração?

marlene1987 -
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Desde 13 Out 2019

Sansa escreveu:

marlene1987 escreveu:

Sansa escreveu:LOLOLOL!
É tudo muito à frente em Espanha!
Não... Não é assim que se processa.
Primeiro é feito um diagnóstico se vocês acharem que querem um diagnóstico.
No caso da minha filha, aí da não vai ser feito porque não é necessário, para já.
Quando acharmos que é importante apresentar um diagnóstico, daremos então início ao processo de avaliação, e será ela a decidir se quer ou não tomar medicação.
Para já, a falta de atenção é trabalhada com outros recursos.
A facilidade com que se sugere dar drogas a uma criança...

Concordo com quase tudo menos a parte em que diz que será ela a decidir se toma a medicação ou não. Se e necessário só tem que tomar ponto. Ou se a miúda tiver com uma infecção tbm vão dar a escolher se toma ou não?

Estamos a falar em drogas! Não estamos a falar em antibiótico!
Sabes qual é a medicação que é dada para melhor a concentração?

Se for o que se dá para os miúdos hioeractivos a a retalina. Que está provado que pode ter efeitos nefastos. Eu sei disso perfeitamente agora depois de bem acompanhados e com diagnóstico definitivo se e necessário o que e que se faz? Eu acho que uma criança com 7 8 9 anos não tem maturidade para tomar essa decisão. Mas sansa os antibióticos tbm são drogas ou não?

carlabrito -
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Desde 30 Maio 2017

SE, repito.... SE, houvesse indícios de que alguma coisa não estivesse bem com o meu filho, eu seria a primeira a dar o passo. Não digo logo para medicação, mas para um diagnóstico.
Felizmente tenho algum discernimento para avaliar os meus filhos.
E não há um único indício que me diga que o meu filho tem algum problema.
O Henrique não é hiperativo, não é burro, tem uma enorme facilidade em aprender.
Sim, tem dificuldade em expressar-se, claramente por causa dos idiomas.
Ontem de manhã falei com a professora que me disse que ele superou os objetivos minimos. Aprende da mesma forma que os outros meninos, que até a nível de atenção está muito melhor.
Que quando começa, termina sempre uma atividade, e bem. Etc.
E que é normal os miudos desta idade nao estarem sempre atentos. E ela sem saber ainda nada disto.
Enfim.. vou ver se falo com ela para perceber o que se passa.
Porque isto nao faz sentido nenhum.

Sansa -
Offline
Desde 18 Jan 2018

marlene1987 escreveu:

Sansa escreveu:

marlene1987 escreveu:

Sansa escreveu:LOLOLOL!
É tudo muito à frente em Espanha!
Não... Não é assim que se processa.
Primeiro é feito um diagnóstico se vocês acharem que querem um diagnóstico.
No caso da minha filha, aí da não vai ser feito porque não é necessário, para já.
Quando acharmos que é importante apresentar um diagnóstico, daremos então início ao processo de avaliação, e será ela a decidir se quer ou não tomar medicação.
Para já, a falta de atenção é trabalhada com outros recursos.
A facilidade com que se sugere dar drogas a uma criança...

Concordo com quase tudo menos a parte em que diz que será ela a decidir se toma a medicação ou não. Se e necessário só tem que tomar ponto. Ou se a miúda tiver com uma infecção tbm vão dar a escolher se toma ou não?

Estamos a falar em drogas! Não estamos a falar em antibiótico!
Sabes qual é a medicação que é dada para melhor a concentração?

Se for o que se dá para os miúdos hioeractivos a a retalina. Que está provado que pode ter efeitos nefastos. Eu sei disso perfeitamente agora depois de bem acompanhados e com diagnóstico definitivo se e necessário o que e que se faz? Eu acho que uma criança com 7 8 9 anos não tem maturidade para tomar essa decisão. Mas sansa os antibióticos tbm são drogas ou não?


Com 7 anos tem maturidade suficiente para tomar esta decisão. Será uma opção que estará sempre em cima da mesa. Recusar tomar metilfenidato (ou outra substância) com 7 anos não torna essa decisão vinculativa para o resto da vida.
A minha filha tem o privilégio de poder exercer autonomia sobre o próprio corpo. Cá em casa é assim que funcionamos. Em tua casa fazes como entenderes, como é evidente.
Já tomaste Ritalina ou outras drogas do género? Já experimentaste em primeiro mão os efeitos desse tipo de medicação?

Anotski85 -
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Desde 09 Jun 2020

Sansa escreveu:

marlene1987 escreveu:

Sansa escreveu:

marlene1987 escreveu:

Sansa escreveu:LOLOLOL!
É tudo muito à frente em Espanha!
Não... Não é assim que se processa.
Primeiro é feito um diagnóstico se vocês acharem que querem um diagnóstico.
No caso da minha filha, aí da não vai ser feito porque não é necessário, para já.
Quando acharmos que é importante apresentar um diagnóstico, daremos então início ao processo de avaliação, e será ela a decidir se quer ou não tomar medicação.
Para já, a falta de atenção é trabalhada com outros recursos.
A facilidade com que se sugere dar drogas a uma criança...

Concordo com quase tudo menos a parte em que diz que será ela a decidir se toma a medicação ou não. Se e necessário só tem que tomar ponto. Ou se a miúda tiver com uma infecção tbm vão dar a escolher se toma ou não?

Estamos a falar em drogas! Não estamos a falar em antibiótico!
Sabes qual é a medicação que é dada para melhor a concentração?

Se for o que se dá para os miúdos hioeractivos a a retalina. Que está provado que pode ter efeitos nefastos. Eu sei disso perfeitamente agora depois de bem acompanhados e com diagnóstico definitivo se e necessário o que e que se faz? Eu acho que uma criança com 7 8 9 anos não tem maturidade para tomar essa decisão. Mas sansa os antibióticos tbm são drogas ou não?

Com 7 anos tem maturidade suficiente para tomar esta decisão. Será uma opção que estará sempre em cima da mesa. Recusar tomar metilfenidato (ou outra substância) com 7 anos não torna essa decisão vinculativa para o resto da vida.
A minha filha tem o privilégio de poder exercer autonomia sobre o próprio corpo. Cá em casa é assim que funcionamos. Em tua casa fazes como entenderes, como é evidente.
Já tomaste Ritalina ou outras drogas do género? Já experimentaste em primeiro mão os efeitos desse tipo de medicação?


Com 7 anos toma uma decisão necessariamente orientada pelos pais, Sansa. Não tem maturidade para compreender sequer, plenamente, a informação toda em que está envolta uma decisão dessas. Nem um adolescente tem ainda.
Mas, enfim, concordo com as reticências quanto aos diagnósticos levianos que hoje se fazem só para prescrever ritalina.

Sansa -
Offline
Desde 18 Jan 2018

Anotski85 escreveu:

Sansa escreveu:

marlene1987 escreveu:

Sansa escreveu:

marlene1987 escreveu:

Sansa escreveu:LOLOLOL!
É tudo muito à frente em Espanha!
Não... Não é assim que se processa.
Primeiro é feito um diagnóstico se vocês acharem que querem um diagnóstico.
No caso da minha filha, aí da não vai ser feito porque não é necessário, para já.
Quando acharmos que é importante apresentar um diagnóstico, daremos então início ao processo de avaliação, e será ela a decidir se quer ou não tomar medicação.
Para já, a falta de atenção é trabalhada com outros recursos.
A facilidade com que se sugere dar drogas a uma criança...

Concordo com quase tudo menos a parte em que diz que será ela a decidir se toma a medicação ou não. Se e necessário só tem que tomar ponto. Ou se a miúda tiver com uma infecção tbm vão dar a escolher se toma ou não?

Estamos a falar em drogas! Não estamos a falar em antibiótico!
Sabes qual é a medicação que é dada para melhor a concentração?

Se for o que se dá para os miúdos hioeractivos a a retalina. Que está provado que pode ter efeitos nefastos. Eu sei disso perfeitamente agora depois de bem acompanhados e com diagnóstico definitivo se e necessário o que e que se faz? Eu acho que uma criança com 7 8 9 anos não tem maturidade para tomar essa decisão. Mas sansa os antibióticos tbm são drogas ou não?

Com 7 anos tem maturidade suficiente para tomar esta decisão. Será uma opção que estará sempre em cima da mesa. Recusar tomar metilfenidato (ou outra substância) com 7 anos não torna essa decisão vinculativa para o resto da vida.
A minha filha tem o privilégio de poder exercer autonomia sobre o próprio corpo. Cá em casa é assim que funcionamos. Em tua casa fazes como entenderes, como é evidente.
Já tomaste Ritalina ou outras drogas do género? Já experimentaste em primeiro mão os efeitos desse tipo de medicação?

Com 7 anos toma uma decisão necessariamente orientada pelos pais, Sansa. Não tem maturidade para compreender sequer, plenamente, a informação toda em que está envolta uma decisão dessas. Nem um adolescente tem ainda.
Mas, enfim, concordo com as reticências quanto aos diagnósticos levianos que hoje se fazem só para prescrever ritalina.


Como é evidente é uma decisão orientada pelos pais e pelos profissionais de saúde que a acompanham. Mas é preciso estar a evidenciar estas coisas?
Com 7 anos já tem entendimento suficiente para perceber a sua condição e que existe medicação que poderá ajudá-la, mas que será ela a decidir quando experimentar.
Por vezes existe um longo caminho a percorrer até encontrar a medicação indicada. O meu sobrinho tem vindo a experimentar diferentes substâncias. Uma das vezes foi-lhe dado a experimentar lisdexamfetamina por ser slow release e durar o dia inteiro. O miúdo experienciou halucinações.
Anotski, eu tomo medicação para THDA, e sei muito bem quais são os benefícios, mas também conheço muito bem os efeitos secundários. E sei qual nem toda a medicação actua da mesma maneira em todos os indivíduos. Sentir palpitações constantes ou cãibras no estômago, por exemplo, é horrível. A supressão do apetite nem é o pior para mim, visto que o meu metabolismo já não é como era antes, mas numa criança imagino que não seja bom que esta se esqueça de comer ou beber água porque não sente fome nem sede.
Portanto sim, a decisão final de querer ou não tomar medicação será da minha filha. Tem imenso tempo para mudar de ideias em relação a esta questão.

Mag_M -
Offline
Desde 13 Jul 2018

Eu nem posso dizer que fico surpreendida com estes diagnósticos assim do nada, porque conhecendo de perto a área da educação tenho conhecimento de muitos educadores - que nem sabem puto do assunto - a dizerem aos pais para irem com os miúdos ao psicólogo para tomar medicação para distúrbios de atenção. Idiotice pura.
É óbvio que uma criança pequena não tem capacidade de manter a atenção regulada durante muito tempo. Nem sequer eu, que sou adulta. Mas por causa da facilidade com que se dizem estas coisas andam por aí miúdos drogados, com efeitos secundários graves, e outros que secalhar precisavam de ajuda e não a têm. Enfim.
.
Carla, não sei se conheces, mas as técnicas de Mindfulness são geralmente muito bem recebidas pelas crianças, porque são muito lúdicas, e ajudam na concentração, autoconhecimento, etc. Eu honestamente acredito que toda a comunidade educativa beneficiaria da implementação destes programas, porque o stress chega-nos a todos.

Ana Maria Costa1 -
Offline
Desde 01 Fev 2019

E tomará a decisão depois de experimentar os medicamentos ou no abstracto, que aos 7 anos ainda está a começar a entender? Eu vejo que a beleza da infância passa por não ter de tomar certas decisões e responsabilidades. Dá segurança à criança ter quem como cuidador o faça.

Anotski85 -
Offline
Desde 09 Jun 2020

Sansa escreveu:

Anotski85 escreveu:

Sansa escreveu:

marlene1987 escreveu:

Sansa escreveu:

marlene1987 escreveu:

Sansa escreveu:LOLOLOL!
É tudo muito à frente em Espanha!
Não... Não é assim que se processa.
Primeiro é feito um diagnóstico se vocês acharem que querem um diagnóstico.
No caso da minha filha, aí da não vai ser feito porque não é necessário, para já.
Quando acharmos que é importante apresentar um diagnóstico, daremos então início ao processo de avaliação, e será ela a decidir se quer ou não tomar medicação.
Para já, a falta de atenção é trabalhada com outros recursos.
A facilidade com que se sugere dar drogas a uma criança...

Concordo com quase tudo menos a parte em que diz que será ela a decidir se toma a medicação ou não. Se e necessário só tem que tomar ponto. Ou se a miúda tiver com uma infecção tbm vão dar a escolher se toma ou não?

Estamos a falar em drogas! Não estamos a falar em antibiótico!
Sabes qual é a medicação que é dada para melhor a concentração?

Se for o que se dá para os miúdos hioeractivos a a retalina. Que está provado que pode ter efeitos nefastos. Eu sei disso perfeitamente agora depois de bem acompanhados e com diagnóstico definitivo se e necessário o que e que se faz? Eu acho que uma criança com 7 8 9 anos não tem maturidade para tomar essa decisão. Mas sansa os antibióticos tbm são drogas ou não?

Com 7 anos tem maturidade suficiente para tomar esta decisão. Será uma opção que estará sempre em cima da mesa. Recusar tomar metilfenidato (ou outra substância) com 7 anos não torna essa decisão vinculativa para o resto da vida.
A minha filha tem o privilégio de poder exercer autonomia sobre o próprio corpo. Cá em casa é assim que funcionamos. Em tua casa fazes como entenderes, como é evidente.
Já tomaste Ritalina ou outras drogas do género? Já experimentaste em primeiro mão os efeitos desse tipo de medicação?

Com 7 anos toma uma decisão necessariamente orientada pelos pais, Sansa. Não tem maturidade para compreender sequer, plenamente, a informação toda em que está envolta uma decisão dessas. Nem um adolescente tem ainda.
Mas, enfim, concordo com as reticências quanto aos diagnósticos levianos que hoje se fazem só para prescrever ritalina.

Como é evidente é uma decisão orientada pelos pais e pelos profissionais de saúde que a acompanham. Mas é preciso estar a evidenciar estas coisas?
Com 7 anos já tem entendimento suficiente para perceber a sua condição e que existe medicação que poderá ajudá-la, mas que será ela a decidir quando experimentar.
Por vezes existe um longo caminho a percorrer até encontrar a medicação indicada. O meu sobrinho tem vindo a experimentar diferentes substâncias. Uma das vezes foi-lhe dado a experimentar lisdexamfetamina por ser slow release e durar o dia inteiro. O miúdo experienciou halucinações.
Anotski, eu tomo medicação para THDA, e sei muito bem quais são os benefícios, mas também conheço muito bem os efeitos secundários. E sei qual nem toda a medicação actua da mesma maneira em todos os indivíduos. Sentir palpitações constantes ou cãibras no estômago, por exemplo, é horrível. A supressão do apetite nem é o pior para mim, visto que o meu metabolismo já não é como era antes, mas numa criança imagino que não seja bom que esta se esqueça de comer ou beber água porque não sente fome nem sede.
Portanto sim, a decisão final de querer ou não tomar medicação será da minha filha. Tem imenso tempo para mudar de ideias em relação a esta questão.


Não sei que idade tem o teu sobrinho, mas muitos jovens e adolescentes vibrariam com a ideia de ter anfetaminas dadas pelos pais e profissionais de saúde. Enfim, eu discordo da tua tese de que uma criança de 7 anos tem entendimento suficiente da sua condição. Mais, não só da condição mas também das substâncias medicamentosas sobre as quais tem de decidir tomar ou não. Não tem, pura e simplesmente, estrutura cognitiva suficientemente desenvolvida para compreender que estes tipo de medicamentos são anfetaminas, o que são anfetaminas, os efeitos e riscos associados, o que é verdadeiramente um comportamento aditivo e as suas implicações de todo o tipo.
E com isto não estou a questionar o teu conhecimento sobre o assunto, apenas a tua alegação de que uma criança dessa idade deve decidir se toma ou não anfetaminas. Não deve. Deve, sim, ter pais suficientemente informados para saber recusar a prescrição desse tipo de drogas (aos 7 e aos 17 anos de idade, já agora) e preferir as terapias disponíveis.

Sansa -
Offline
Desde 18 Jan 2018

Anotski85 escreveu:

Sansa escreveu:

Anotski85 escreveu:

Sansa escreveu:

marlene1987 escreveu:

Sansa escreveu:

marlene1987 escreveu:

Sansa escreveu:LOLOLOL!
É tudo muito à frente em Espanha!
Não... Não é assim que se processa.
Primeiro é feito um diagnóstico se vocês acharem que querem um diagnóstico.
No caso da minha filha, aí da não vai ser feito porque não é necessário, para já.
Quando acharmos que é importante apresentar um diagnóstico, daremos então início ao processo de avaliação, e será ela a decidir se quer ou não tomar medicação.
Para já, a falta de atenção é trabalhada com outros recursos.
A facilidade com que se sugere dar drogas a uma criança...

Concordo com quase tudo menos a parte em que diz que será ela a decidir se toma a medicação ou não. Se e necessário só tem que tomar ponto. Ou se a miúda tiver com uma infecção tbm vão dar a escolher se toma ou não?

Estamos a falar em drogas! Não estamos a falar em antibiótico!
Sabes qual é a medicação que é dada para melhor a concentração?

Se for o que se dá para os miúdos hioeractivos a a retalina. Que está provado que pode ter efeitos nefastos. Eu sei disso perfeitamente agora depois de bem acompanhados e com diagnóstico definitivo se e necessário o que e que se faz? Eu acho que uma criança com 7 8 9 anos não tem maturidade para tomar essa decisão. Mas sansa os antibióticos tbm são drogas ou não?

Com 7 anos tem maturidade suficiente para tomar esta decisão. Será uma opção que estará sempre em cima da mesa. Recusar tomar metilfenidato (ou outra substância) com 7 anos não torna essa decisão vinculativa para o resto da vida.
A minha filha tem o privilégio de poder exercer autonomia sobre o próprio corpo. Cá em casa é assim que funcionamos. Em tua casa fazes como entenderes, como é evidente.
Já tomaste Ritalina ou outras drogas do género? Já experimentaste em primeiro mão os efeitos desse tipo de medicação?

Com 7 anos toma uma decisão necessariamente orientada pelos pais, Sansa. Não tem maturidade para compreender sequer, plenamente, a informação toda em que está envolta uma decisão dessas. Nem um adolescente tem ainda.
Mas, enfim, concordo com as reticências quanto aos diagnósticos levianos que hoje se fazem só para prescrever ritalina.

Como é evidente é uma decisão orientada pelos pais e pelos profissionais de saúde que a acompanham. Mas é preciso estar a evidenciar estas coisas?
Com 7 anos já tem entendimento suficiente para perceber a sua condição e que existe medicação que poderá ajudá-la, mas que será ela a decidir quando experimentar.
Por vezes existe um longo caminho a percorrer até encontrar a medicação indicada. O meu sobrinho tem vindo a experimentar diferentes substâncias. Uma das vezes foi-lhe dado a experimentar lisdexamfetamina por ser slow release e durar o dia inteiro. O miúdo experienciou halucinações.
Anotski, eu tomo medicação para THDA, e sei muito bem quais são os benefícios, mas também conheço muito bem os efeitos secundários. E sei qual nem toda a medicação actua da mesma maneira em todos os indivíduos. Sentir palpitações constantes ou cãibras no estômago, por exemplo, é horrível. A supressão do apetite nem é o pior para mim, visto que o meu metabolismo já não é como era antes, mas numa criança imagino que não seja bom que esta se esqueça de comer ou beber água porque não sente fome nem sede.
Portanto sim, a decisão final de querer ou não tomar medicação será da minha filha. Tem imenso tempo para mudar de ideias em relação a esta questão.

Não sei que idade tem o teu sobrinho, mas muitos jovens e adolescentes vibrariam com a ideia de ter anfetaminas dadas pelos pais e profissionais de saúde. Enfim, eu discordo da tua tese de que uma criança de 7 anos tem entendimento suficiente da sua condição. Mais, não só da condição mas também das substâncias medicamentosas sobre as quais tem de decidir tomar ou não. Não tem, pura e simplesmente, estrutura cognitiva suficientemente desenvolvida para compreender que estes tipo de medicamentos são anfetaminas, o que são anfetaminas, os efeitos e riscos associados, o que é verdadeiramente um comportamento aditivo e as suas implicações de todo o tipo.
E com isto não estou a questionar o teu conhecimento sobre o assunto, apenas a tua alegação de que uma criança dessa idade deve decidir se toma ou não anfetaminas. Não deve. Deve, sim, ter pais suficientemente informados para saber recusar a prescrição desse tipo de drogas (aos 7 e aos 17 anos de idade, já agora) e preferir as terapias disponíveis.


O meu sobrinho tem 8 anos.
Convivo numa base quase diária com um rapaz de 8 anos e uma rapariga com 9. Se eu explicar a qualquer um deles que a medicação que o médico sugeriu vai ajudá-los a terem mais atenção, mas é provável que irão sentir alguns sintomas, e dependendo de como se sentirem não terão de continuar a tomar, tenho a certeza que conseguem entender.
A minha filha anda a ser acompanhada por diversos profissionais desde os 2 anos e meio. Ainda nem sequer chegámos a essa fase, de sentir necessidade de realizar formalmente um diagnóstico. Até agora, as professoras têm tido sensibilidade para lidar com o comportamento dela e vai passar a ter apoio de um terapeuta ocupacional.
Quando passar para o grupo 3 (1o ano) continuará na mesma escola com profissionais que a conhecem. Se a falta de atenção começar a ser muito grande e passar a prejudicá-la a nível escolar, então aí sim, discutiremos a questão da medicação. E isso tanto poderá ser aos 7 (o que duvido) como poderá ser aos 10 ou aos 12 quando passar para fase seguinte.

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

Em relação a ter pais suficientemente informados para saber recusar a prescrição deste tipo de drogas até aos 17 anos, discordo. Novamente é um direito que a minha filha tem decidir se quer tomar um medicamento que a poderá fazer sentir-se melhor. Conheço 3 casos muito próximos de adolescentes (um deles jovem adulto) que foram diagnosticados depois dos 15 e todos afirmam que gostariam de ter iniciado a ser medicados muitos anos antes. E não é por vibrarem com a ideia de tomar anfetaminas, aliás o objetivo é mesmo o oposto, "vibrar" menos.
A maioria das pessoas com ADHD tem de suportar diariamente os efeitos secundários da medicação para poder usufruir dos seus benefícios.
Quero apoiar a minha filha e não lhe quero negar o direito a sentir-se "melhor" nem a quero forçar a tomar uma medicação com a qual ela poderá não se sentir bem.

fmmartins -
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Desde 14 Dez 2016

Não percebi... quem diz que o menino tem de ser medicado? A terapeuta da fala?
Sugiro que procures um bom psicólogo que faça um acompanhamento mais rigoroso e não é em meia dúzia de sessões que se percebem estas coisas nem com precipitações. Não se medica crianças tão novinhas e assim do pé para a mão.

Namid -
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Desde 27 Fev 2022

Carlabrito, tenho acompanhado o tópico, vou responder ao seu comentário de ter sido recomendado dar medicação ao Henrique devido á falta de concentração. Sinceramente, eu penso que o seu filho não precisa de terapia nenhuma, é uma criança exposta a três linguas, obviamente que a capacidade de se comunicar em espanhol, a lingua mais recente a que está exposto, não seja perfeita. Ter dificuldade em certas sílabas etc acho normal tendo em conta o contexto, aliás penso que estão a ter expectativas muito altas do desenvolvimento do Henrique, pense em todas as linguas que o seu filho foi exposto em cinco anos e a capacidade de se comunicar atual. Acha assim tão descabido o Henrique não dominar o espanhol ainda? Penso que expondo o Henrique ao espanhol naturalmente ao brincar com outras crianças etc é uma questão de tempo até melhorar as dificuldades dele. Provavelmente a terapia é só uma maneira de lhe sacar mais algum dinheiro. E pior ainda, o seu filho não parece interessado em participar nessa tutoria privada de espanhol. Se o seu filho tem atenção em outros contextos mas a terapeuta queixa - se da falta de atenção dele durante as sessões é porque não está interessado no que está a ser dito ou trabalhado. Eu sou adulta e se não estiver interessada no que estou a fazer ou ouvir também perco a atenção rapidamente. Faz parte da natureza humana e as crianças não são exceção. Portanto, na minha opinião, era cagar na terapia e na medicação e deixar o seu filho aprender o espanhol naturalmente.
E já agora, eu não sou contra terapia da fala mas neste caso acho que estão a pecar por excesso de zelo.

Namid -
Offline
Desde 27 Fev 2022

Carlabrito, tenho acompanhado o tópico, vou responder ao seu comentário de ter sido recomendado dar medicação ao Henrique devido á falta de concentração. Sinceramente, eu penso que o seu filho não precisa de terapia nenhuma, é uma criança exposta a três linguas, obviamente que a capacidade de se comunicar em espanhol, a lingua mais recente a que está exposto, não seja perfeita. Ter dificuldade em certas sílabas etc acho normal tendo em conta o contexto, aliás penso que estão a ter expectativas muito altas do desenvolvimento do Henrique, pense em todas as linguas que o seu filho foi exposto em cinco anos e a capacidade de se comunicar atual. Acha assim tão descabido o Henrique não dominar o espanhol ainda? Penso que expondo o Henrique ao espanhol naturalmente ao brincar com outras crianças etc é uma questão de tempo até melhorar as dificuldades dele. Provavelmente a terapia é só uma maneira de lhe sacar mais algum dinheiro. E pior ainda, o seu filho não parece interessado em participar nessa tutoria privada de espanhol. Se o seu filho tem atenção em outros contextos mas a terapeuta queixa - se da falta de atenção dele durante as sessões é porque não está interessado no que está a ser dito ou trabalhado. Eu sou adulta e se não estiver interessada no que estou a fazer ou ouvir também perco a atenção rapidamente. Faz parte da natureza humana e as crianças não são exceção. Portanto, na minha opinião, era cagar na terapia e na medicação e deixar o seu filho aprender o espanhol naturalmente.
E já agora, eu não sou contra terapia da fala mas neste caso acho que estão a pecar por excesso de zelo.

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

Ana Maria Costa1 escreveu:
E tomará a decisão depois de experimentar os medicamentos ou no abstracto, que aos 7 anos ainda está a começar a entender? Eu vejo que a beleza da infância passa por não ter de tomar certas decisões e responsabilidades. Dá segurança à criança ter quem como cuidador o faça.

Tem pais que lhe explicam que existe medicação para a ajudar com certas dificuldades que ela sente, nomeadamente manter-se concentrada durante as aulas enquanto o professor explica a matéria, e durante a realização de certas actividades, e que poderá experimentar para ver como se sente, se assim o desejar. Se não quiser, poderá sempre mudar de ideias.
O que dá segurança à criança é ter pais que lhe dêem uma voz, que permitem que expresse a sua opinião sobre aquilo que lhe diz respeito, mesmo que nem sempre seja possível actuarem de acordo com o que ela quer.
Esta é a minha maneira de ver esta questão da medicação para o THDA, e tu terás a tua. Quando tiveres um filho com THDA logo farás aquilo que achas melhor.